Adeus CTEEP
Mesmo depois de Geraldo Alckimin ter descartado a possibilidade de privatizar a CTEEP, em Março de 2005 ela se foi, pela bagatela de pouco mais de 1 bilhão de reais. Valor irrisório, quando comparado à avaliação da própria Aneel, em 13 bilhões de reais.
A idéia defendida pelo governo de São Paulo é usar os recursos obtidos para sanear a Cesp, empresa que era totalmente saneada, até que foi fatiada e leiloada aos pedaços. Obviamente os pedaços que sobraram com o nome de Cesp não eram o filé...
Agora vende-se a CTEEP, mesmo contra a vontade do Ministério Público que já vinha observando irregularidades na negociação desde que o Governo de SP tornou público seus planos de privatização da CTEEP. Mesmo depois de ficou evidente que a dívida trabalhista da CTEEP com seus aposentados permaneceria como responsabilidade do Estado, a liminar foi derrubada e a CTEEP, que gerava lucros de meio bilhão de reais por ano, leiloada.
Quem ganhou o leilão foi uma pequena e nebulosa empresa Colombiana, quase três vezes menor que a CTEEP. Como isso pôde acontecer, ninguém sabe, mas uma série de coincidências vêm permitindo que a empresa compradora ganhe tempo para juntar o dinheiro para honrar a compra da CTEEP. Depois de vender a Elektro, uma das fatias da Cesp, para a Enron, que dispensa apresentações, o Governo de São Paulo mostra que a esplêndida idéia de vender barato o que custou caro continua em voga, não obstante a experiência do apagão após as privatizações em 2002.
Diga-se de passagem, a CTEEB é aquela estatal que patrocinava uma revista de acupuntura que fazia propaganda do governo Alckimin no estado de São Paulo.
Mais e melhor: http://agenciacartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=11861&boletim_id=88&componente_id=1585
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